Olhando a foto parecem velhas
amigas. Porém, acabaram de se conhecer. Uma me levou ao samba. A outra, sem
querer me achou no samba. Coincidência e alegria. O samba, para quem gosta, tem
dessas coisas. A que me levou quer saber quem é a outra. Vai logo perguntando e
as duas engatam no requebro. É quase um desafio. Desafio cujo motivo se perde.
Não há protagonismo numa roda de samba. Quem não toca, canta; quem não canta,
batuca ou bate a mão. E há quem faça tudo.
Mesmo não assíduo, posso dizer
que para o samba sempre fui levado. Talvez por reconhecer nele parte da minha identidade.
Não gosto de samba por ser brasileiro, mas me sinto brasileiro também por
gostar de samba.
“O samba, a prontidão e outras bossas
são nossas coisas, são coisas nossas”, já dizia Noel Rosa.
Embora não tenha conhecido minhas
amigas numa roda, eis que agora as observo juntas, improvavelmente juntas, na
beleza do gingado. Coincidência ou não, o samba tem dessas coisas.
É mesmo... e ninguém diria que não se conheciam antes!
ResponderExcluirVerdade. Obrigado pelas tuas visitas e comentários, Mirian.
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