Eu sentirei saudade quando você não for mais só minha.
Quando não estiver me contando coisas que os olhos não veem mas o coração sente. Sentirei saudade quando teus segredos não forem primeiramente meus. Quando naquele ocaso, começo da noite, você não aparecer, sentirei saudade. E nunca será oposto ou desgosto, saudade de inveja por você ser para outros. Pois sei que o presente que te traz é o presente que nos faz próximos no momento. Simples presente. Com som, aroma, palavras, sabor de um tempo. Quando não pudermos, pelo vento, estar sob o mesmo sereno, ainda assim um no outro pensaremos. A caminho na Paulista, ou a esmo, com nossos passos no mesmo esteio.
Eu sentirei saudade, lua, quando você não for mais só minha. E de você também, Débora.