fonte da foto:http://www.mundodastribos.com/fotos-de-cozinhas-planejadas-pequenas.html
A minha chefa resolveu dar um
“tapa” na cozinha da agência. Livrou-se principalmente de coisas que se
eternizavam em cima da mesa. Tudo na lixeira. Ao chegar para o almoço encontro o
ambiente limpo e ordenado. E me ponho a pensar.
Teriam a sujeira e a bagunça origem
no esquecimento? Alguém esquece um resto de comida na geladeira, uma louça de
uso coletivo suja na pia, um pão esfarelado, que não vai mais comer, dentro do
saco aberto na mesa. Outros seguem o exemplo. As tralhas confundem-se, ninguém
mais se lembra das próprias, e a cozinha corporativa vira uma zona.
Há que se admitir a importância
de uma intervenção. Quem dera a chefa também tivesse o poder de jogar pessoas
na lixeira. Que não fosse eu. As atribuições de um cargo oscilam entre a
democracia e o sinistro. Cozinha coletiva não pode abrigar idiossincrasias
individuais. Conclusão? Uma chefa pode mudar o mundo. A cozinha é sempre a cara
da chefa.
Júlio, incrível a simbologia de um tapa na cozinha hahaha!
ResponderExcluirLegal a tua leitura, Simone. Obrigado.
ExcluirSerá que é por isso que toda bagunça é chamada de 'cozinha', Julio?
ResponderExcluirAcredito que sim, Mírian. Existe também a cozinha (percussão) musical, que é uma "bagunça" harmônica.
Excluir